O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (22), para manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália. O placar está em 6 x 1.
Por enquanto, o ministro Gilmar Mendes foi o único a votar pela liberdade do ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira. Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram contra.
O julgamento dos habeas corpus foi retomado na última sexta-feira (15), após ser interrompido por um pedido de vista (quando um magistrado suspende o julgamento para analisar melhor o caso) do decano da Corte, em setembro. O Tribunal analisa dois habeas corpus apresentados pela defesa de Robinho.
A defesa contesta, nos argumentos dos pedidos de habeas corpus, a prisão de Robinho no Brasil, defendendo que cabia recurso da decisão ao STF, e apontando suposta violação da Lei de Migração, por causa da transferência da sentença definida pela Justiça italiana.
Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou que o ex-jogador deveria cumprir, no Brasil, a pena que recebeu, na Itália, de nove anos de prisão por estupro coletivo e decidiu, pelo placar de 9 a 2, pela homologação da sentença.
FONTE: SBT News